Rússia, pronta para avançar para as fronteiras da Polônia diante das ameaças

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A Rússia está lutando por suas “terras históricas” nessas operações, diz Putin

A Rússia afirma que, se necessário, avançará para as fronteiras da Polônia para garantir a vitória na Ucrânia, pois os objetivos da operação militar  especial devem ser alcançados a qualquer custo.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, enfatizou nesta sexta-feira que a Rússia precisa se afastar o máximo possível, até mesmo das fronteiras da Polônia, das ameaças que hoje emanam da Ucrânia.

“É muito importante atingir todos os objetivos da operação militar especial, remover até as fronteiras mais remotas possíveis, mesmo que sejam as da Polônia, que ameaçam a segurança de nosso país”, publicou Medvedev em sua conta no Telegram.

O ex-presidente russo (2008-2012) também deixou claro que Moscou impedirá que os sucessores ideológicos do nacionalista Stepan Bandera (1909-1959) voltem a erguer a cabeça na Ucrânia.

Da mesma forma, ele viu a vitória final. “Recuperaremos nossos territórios e protegeremos nosso povo, que há anos sofre com o genocídio e os ataques de artilharia”, afirmou.

Esta sexta-feira completa um ano da operação militar da Rússia na Ucrânia, que, segundo Moscou, vai continuar até que o país vizinho seja desmilitarizado e desnazificado.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou em maio passado que “o perigo aumentava a cada dia” para os russos, pelo que se viu obrigado a dar “uma resposta preventiva à agressão”, tomando uma “forçada, tempestiva e a única possível” decisão de manter a Rússia como “um país soberano, forte e independente”.

De fato, o chefe de Estado russo denunciou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ignorou os apelos do Kremlin em dezembro de 2021 para “um diálogo honesto” que atendesse “os interesses mútuos” das partes em conflito, o que poderia evitar o situação atual.

Nesta semana, Putin elogiou os soldados que lutam na Ucrânia, dizendo que a Rússia está lutando por suas “terras históricas” nessas operações.

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