Skate: Kelvin Hoefler conquista primeira medalha do Brasil nas Olimpíadas 2020

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Paulista leva a prata na primeira final da história do skate em Jogos Olímpicos

Na histórica primeira final olímpica do skate, o Brasil conquistou sua primeira medalha nas Olimpíadas de Tóquio 2020. O paulista Kelvin Hoefler levou a medalha de prata no street masculino ao somar 36,15 na grande final, ficando atrás apenas do japonês Yuto Horigomi, que somou 37,18.

Kelvin foi o quinto a entrar na pista. Sua primeira volta foi quase perfeita, sem quedas e com switches, slides e giros difíceis. Único a não cair, ele recebeu 8,98, melhor nota da primeira volta, assumindo a liderança.

O nervosismo parecia afetar os demais concorrentes, que cometeram erros na segunda volta. Hoefler, com boa nota na primeira volta, entrou para a segunda tranquilo e fez volta no mesmo nível, sem erros e uma nota 8,84.

Os americanos, contudo, reagiram com força. Nyjah Huston se recuperou na segunda volta, com uma nota de 9,01. O garoto Jagger Eaton foi ainda melhor, com 9,05. Na soma das notas, porém, Kelvin seguia na ponta, com 17,82.

O nível subiu na hora das manobras. Quatro dos seis que completaram o primeiro truque fizeram nota 9 ou mais; Kelvin ficou perto: somou 8,99 e permaneceu na frente. No segundo truque, todos os finalistas caíram, e só Jagger Eaton pontuou.

Na terceira manobra, Hoefler tentou o mesmo de seu segundo truque e errou novamente. Eaton teve a melhor nota até ali, com um 9,40, e saltou à primeira posição. Horigomi, Milou e Giraud também fizeram boas manobras e saltaram à frente do brasileiro.

Na quarta manobra, Horigomi fez bonito com um giro de 360° e um slide com o nose, que lhe valeu uma nota de 9,50. Kelvin completou uma bela manobra, mas como precisou tocar o chão com as mãos para não cair, recebeu 7,58 e voltou ao terceiro lugar.

Horigomi consolidou a medalha de ouro com um 9,30 na última manobra. Kelvin Hoefler garantiu o pódio com um giro de 180° e slide com nose. A nota de 9,34 colocou o brasileiro na segunda posição. (GE)

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