Terrorista bolsonarista que assassinou líder petista está vivo, informa delegada

Leia mais

“Pelo que a gente percebeu foi uma intolerância política”, diz secretário de segurança pública do PR

Jorge da Rocha Guaranho não morreu na troca de tiros e está internado na UTI de um hospital de Foz do Iguaçu, segundo a delegada Ione Cardoso

O terrorista bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, que assassinou Marcelo Arruda durante sua festa de aniversário de 50 anos em Foz do Iguaçu, não morreu na troca de tiros.

Receita Federal: humilhados pelo bolsonarismo, mais de 500 auditores fiscais renunciaram aos cargos comissionados

A informação é da delegada responsável pelas investigações, Iane Cardoso. Guaranho está internado na UTI de um hospital de Foz do Iguaçu. A Polícia Civil informou que o atirador tinha morrido após Marcelo Arruda revidar. Iane Cardoso informou que a polícia errou e que está vivo.

Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos, em uma festa que tinha Lula e o PT como tema, quando foi morto por policial federal penal. Segundo boletim de ocorrência, o autor dos disparos foi o policial Penal Federal, Jorge da Rocha Guaranho. Depois de ter sido ferido, Arruda ainda conseguiu reagir e disparar contra o agressor.

Segundo relatos de testemunhas, Guaranhos era eleitor de Jair Bolsonaro, passou de carro em frente ao local da festa, desceu do veículo armado e começou a gritar “Aqui é Bolsonaro” e “mito”, enquanto apontava a arma para as pessoas presentes na festa.

No carro de Guaranho, havia um bebê e uma mulher, que convenceu o policial a ir embora. Porém, ele voltou cerca de vinte minutos depois, empunhando a arma, e realizou os disparos contra o aniversariante. Ao ser atingido, Arruda, que era guarda municipal, reagiu e atirou em Guaranho.

O secretário segurança pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime. “Pelo que a gente percebeu foi uma intolerância política”, disse Jahnke.

Nas redes sociais, Lula lamentou o episódio e prestou solidariedade às famílias do tesoureiro e do policial federal. “Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele [Marcelo Arruda], que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor”, escreveu Lula, que disputa as eleições deste ano.

- Publicidade -spot_img

More articles

- Publicidade -spot_img

Últimas notíciais