Tiroteio: Atirador deixa oito mortos e depois se mata nos Estados Unidos

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.

A polícia isolou o local do ataque em Indianópolis, que aconteceu após vários tiroteios nas últimas semanas nos Estados Unidos

Ao menos oito pessoas foram mortas a tiros na cidade americana de Indianápolis no fim da noite de quinta-feira (15), por um homem que, após o incidente, cometeu suicídio, anunciou a polícia.

Todas as vítimas foram encontradas em uma instalação da empresa Fedex, perto do aeroporto internacional da cidade, onde um homem armado abriu fogo, informou à imprensa a porta-voz da polícia, Genae Cook.

Outras pessoas foram levadas para o hospital, segundo a polícia, que não revelou o número de feridos. Segundo o portal de notícias G1, seis pessoas ficaram feridas, sendo que quatro foram hospitalizadas, uma delas com ferimentos graves. As outras duas pessoas foram medicadas no local e liberadas.

Um homem que trabalha no local viu o momento em que o homem começou a atirar. “Eu vi um cara com uma submetralhadora, ou fuzil automático, e ele estava atirando a céu aberto. Eu imediatamente me abaixei, fiquei com medo”, disse Jeremiah Miller.

De acordo com a porta-voz da polícia, o homem armado se matou em seguida.

Uma fonte da Fedex confirmou à reportagem que a instalação da empresa foi cenário de um tiroteio e disse que o grupo está colaborando com as autoridades. “Estamos a par do trágico tiroteio que aconteceu em nossa instalação perto do aeroporto de Indianápolis”, afirmou a empresa em um comunicado. O local emprega mais de 4 mil pessoas, segundo a imprensa da cidade.

Timothy Boillat, outro funcionário da instalação, disse ao canal WISH-TV que testemunhou o tiroteio e que viu diversas viaturas da polícia no local. “Depois de ouvir os tiros, eu vi um corpo no chão”, afirmou. “Felizmente, eu estava suficientemente longe e (o atirador) não me viu”, completou.

Sucessão de tiroteios

A polícia isolou o local do ataque, que aconteceu após vários tiroteios nas últimas semanas nos Estados Unidos.

No fim de março, quatro pessoas, incluindo uma criança, foram assassinadas em um prédio comercial do sul da Califórnia. Em 22 de março, 10 pessoas morreram em um tiroteio em Boulder (Colorado).

Quase 40 mil pessoas morrem a cada ano nos Estados Unidos vítimas das armas de fogo, e mais da metade são suicídios.

O presidente Joe Biden anunciou este mês algumas medidas para conter o que chamou de “epidemia” da violência provocada pelas armas de fogo no país. Ele apresentou um plano limitado para prevenir a propagação as chamadas “armas fantasma” – de fabricação artesanal, às vezes com impressoras 3D -, que são impossíveis de rastrear quando utilizadas em um crime.

Também propôs aumentar as regulamentações para os suportes de braço projetados para estabilizar a arma, um dispositivo usado pelo suspeito do tiroteio do Colorado.

Biden anunciou que suas propostas são um ponto de partida e pediu ao Congresso que legisle para aprovar as medidas, como o controle de antecedentes e o fim das vendas de fuzis, que muitas vezes são utilizadas nos tiroteios em massa.

AFP – Brasil

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