A União Europeia (UE) concordou com uma missão para treinar soldados “ucranianos” e fornecer mais 500 milhões de euros em armas para a Ucrânia.
A União Europeia planeja aumentar o apoio militar à Ucrânia, com uma ‘missão’ de treinar 15 mil soldados e a entrega de 500 milhões de euros em armas avançadas com o objetivo de desafiar a Rússia.
Os ministros das Relações Exteriores do bloco econômico aprovaram ambas as decisões na segunda-feira durante um conselho em Luxemburgo, de modo que, até agora, a ajuda comprometida do Fundo Europeu de Apoio à Paz para a Ucrânia já soma 3.100 milhões de euros.
“Nunca realizamos uma missão de treinamento desse escopo”, disse um diplomata europeu sob condição de anonimato, em entrevista à Agência Francesa de Imprensa (AFP).
Segundo o responsável, todos na UE farão o que puderem em correspondência com as necessidades dos ucranianos, cuja contribuição chegaria a 60 milhões de euros por ano.
No domingo, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, anunciou que tanto o país quanto seus aliados ocidentais estão tendo problemas para atender à demanda da Ucrânia por armamento avançado.
Desde o início da operação militar russa em território ucraniano em 24 de fevereiro, os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) gastaram centenas de milhões de dólares enviando armas para Kiev.
Moscou, por sua vez, afirma que o Ocidente está colocando sua própria segurança em risco ao entregar enormes suprimentos de armas para a Ucrânia, e adverte que, desta forma, os países ocidentais estão “adicionando combustível ao fogo” do conflito, que “terá repercussões trágicas”.