Equipamentos favorecem a atuação da inteligência, na proteção dos cidadãos nas vias pública na região metropolitana e ainda em todo o estado
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), ampliou o número de câmeras de videomonitoramento e passou a utilizar a tecnologia de inteligência artificial para monitorar e fiscalizar as ações criminosas em todo o estado. Em 2018, o estado contava com um pouco mais de 200 câmeras de monitoramento. Atualmente, já são quase mil distribuídas na Região Metropolitana e no interior do estado.
“Recebemos essa gestão com cerca de 200 câmeras de videomonitoramento, sendo que nenhuma com inteligência artificial, apenas com tecnologia para filmar as situações mais específicas. Nós avançamos, especialmente, em poder selecionar empresas que pudessem oferecer os serviços de videomonitoramento com inteligência artificial. Hoje nós contamos com mais de 400 câmeras licenciadas pela Segup, destas, em sua maioria, contando ainda com tecnologia de inteligência artificial, para o reconhecimento de placas veiculares e leitura facial. Isso nos possibilita um maior e melhor monitoramento para que possamos prevenir e rastrear as ações criminosas”, destacou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Ualame Machado.
De acordo com o titular da Segup, as câmeras favorecem a atuação da inteligência e auxiliam no fortalecimento da atividades de segurança, especialmente à proteção dos cidadãos nas vias públicas, não só da região metropolitana, mas ainda, de todo o estado. “Estamos descentralizando e expandindo o monitoramento eletrônico nos municípios do interior do estado, realizando a instalação das câmeras de inteligência artificial que nos possibilita capturar placas veiculares de veículos roubados ou furtados e fazer o reconhecimento fácil de foragidos da Justiça. Com o uso do videomonitoramento e de inteligência artificial, conseguimos rastrear melhor as ações dos criminosos e antecipar situações de risco, o que impacta na redução dos indicadores de criminalidade”, reforçou Machado.
Ao todo, cerca de mil câmeras monitoram e fiscalizam as vias públicas no Estado. A Segup utiliza esses equipamentos para o monitoramento e fiscalização nas vias públicas, assim como nas estradas. As câmeras realizam a leitura das placas veiculares, reconhecendo se são roubados ou furtados, acionado um alerta para que este possa ser monitorado e rastreado. Já para a leitura facial é utilizado um banco de dados nacional, com registros de pessoas, foragidas da Justiça, que estejam circulando nas vias públicas.
As câmeras de leitura de placas veiculares são utilizadas também pelo Departamento de Trânsito do Estado (Detran), e ainda, por outro órgão do estado, a exemplo da Secretaria da Fazenda.
“O Detran do Pará também possui cerca de 400 câmeras que fiscalizam placas de veículos furtados e roubados. Além disso possuímos parcerias com outros órgão que também realizam fiscalização por meio de câmeras de videomonitoramento, e com isso chegamos a quase mil câmeras em todo o estado. Desta forma, podemos avaliar que saímos de 200 câmeras para quase mil atualmente, sendo que a grande maioria delas com inteligência artificial para que possamos realmente ter o auxilio da tecnologia no policiamento do dia a dia em favor da população”, disse o secretário.
Inteligência artificial
A tecnologia de reconhecimento de placas veiculares, utilizada mundialmente, já está presente em diversos municípios do Pará e se somam ao trabalho policial para combater a violência em todo o estado. Trata-se do sistema IRIS (Integração de Registros para Identificação de Suspeitos) que, por meio de câmeras de videomonitoramento, faz a leitura e análise da identificação de veículos automotores.
As câmeras estão instaladas em pontos estratégicos das vias, nas principais cidades do estado e na capital. As imagens são transmitidas em tempo real para o Centro ou Núcleos Integrado de Operações (CIOp ou NIOp) ou ainda para as Centrais de Atendimento e Despachos (CADs) implantados no interior do estado.
Banco de dados
Atualmente, o banco de dados já possui integração com o sistema nacional Córtex, do Ministério da Justiça, em que não só as câmeras do sistema de segurança pública do Estado, mas também as câmeras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), câmeras de órgãos federais, até municipais podem ser agregadas, possibilitando o cruzamento dos dados para se obter uma definição precisa do que esta sendo procurado e/ou investigado.
“Nós estamos implementando o reconhecimento facial, que também possibilitará que possamos capturar foragidos e prender procurados pela Justiça, o que permitirá que possamos dar uma resposta para a sociedade. A ideia é que a gente consiga implementar, cada vez mais, essas novas tecnologias que estão sendo utilizadas mundialmente, analisando cada uma delas e adaptando a nossa realidade”, finalizou Ualame Machado.