Vela na Olimpíada: Scheidt e Patrícia Freitas reagem e sobem em suas classes

Leia mais

Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Velejadores são esperança de medalhas para o Brasil em Tóquio

Os velejadores brasileiros Robert Scheidt e Patrícia Freitas reagiram nesta segunda-feira ( e subiram nas classificações das classes Laser e RS:X, respectivamente, nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Lenda do esporte olímpico, Scheidt obteve um quarto lugar e subiu para o 8º lugar nas disputas realizadas na Baía de Enoshima.

O atleta de 48 anos havia estreado na Olimpíada com o 11º lugar na regata de abertura, disputada domingo (25). Nesta segunda (26), ele mostrou evolução e registrou um 10º posto e 4º lugar nas duas regatas do dia, avançando para a oitava colocação geral, com 25 pontos perdidos.

A liderança está com finlandês Kaarle Tapper, que perdeu 19 pontos, seguido do croata Tonci Stipanovic, com 24, e do cipriota Pavlos Kontides, com 16. Na terceira regata, o vencedor foi o sueco Jesper Stalheim. E, na segunda, a vitória ficou com Milivoj Dukic, de Montenegro.

A quarta regata foi reagendada para terça-feira. Depois, os velejadores terão mais seis regatas e a chamada “medal race” até o fim da competição, marcada para 1º de agosto.

Ao entrar nesta Olimpíada, Scheidt bateu o recorde de participações olímpicas, com sete edições dos Jogos na bagagem, empatando com Formiga, do futebol, Rodrigo Pessoa, do hipismo, e Jaqueline Mourão, do ciclismo – ela disputou duas edições dos Jogos de Inverno.

Scheidt está envolvido com o movimento olímpico há 25 anos. Na estreia, em 1996, nos Jogos de Atlanta, ganhou a medalha de ouro, feito repetido oito anos depois, em Atenas-2004. Na Laser ainda tem uma prata (Sydney-2000), além de mais uma prata e um bronze na classe Star (Pequim-2008 e Londres-2012). No Rio de Janeiro, em 2016, ganhou a regata da medalha, mas terminou a competição na quarta colocação.

Patrícia Freitas

Competindo na RS:X, a brasileira ocupa o 11º lugar geral, com 64 pontos perdidos, após seis regatas disputadas. Nas três prova realizadas nesta segunda, ela ficou em 11º, 12º e 10º lugares. Até agora seu melhor resultado aconteceu na terceira regata, no domingo, com o quarto lugar. Antes terminou em 13º e 14º nas duas primeiras disputadas da classe.

A liderança da prova está com a francesa Charlie Picon, com 23 pontos perdidos até agora. As disputas da classe serão retomadas na quarta-feira (28).

Aos 31 anos, Patrícia Freitas não está entre as favoritas ao pódio. Mas tem experiência de sobra para aproveitar alguma oportunidade até a medal race. Ela disputa sua quarta Olimpíada. Sua melhor performance aconteceu no Rio-2016, com o oitavo lugar Foi o melhor resultado de um brasileiro nesta classe.

VOZ DO PARÁ: Essencial todo dia!

- Publicidade -spot_img

More articles

- Publicidade -spot_img

Últimas notíciais