O pais vive normalidade eleitora pela primeira vez, após a tentativa de golpe de estado por parte dos Estados Unidos no país latino-americano através do golpista Juan Guaidó em 2019
A Venezuela está em meio a suas primárias para escolher o candidato a presidente nas eleições de 2024.
As primárias, organizadas pela oposição, encontraram desafios logísticos, incluindo atrasos na abertura dos locais de votação. Este processo ocorre após um acordo entre o governo de Maduro e a oposição, que busca garantir eleições competitivas no próximo ano. A atuação do Brasil através de negociações diplomáticas desempenharam um papel importante nas mudanças recentes na Venezuela.
Cerca de 21 milhões de venezuelanos estão aptos a votar nas primárias, que ocorrem após o governo de Maduro e a oposição assinarem um acordo eleitoral. Esse acordo estabeleceu as eleições presidenciais para o segundo semestre de 2024 e prevê que o pleito seja competitivo, com a participação de observadores internacionais.
De acordo com o documento do acordo, tanto o governo quanto a oposição têm o direito de escolher seus candidatos. Embora Maduro ainda não tenha lançado oficialmente sua campanha, há expectativas de que ele concorra novamente.
A supervisão do processo eleitoral foi uma das condições impostas pelos Estados Unidos para suavizar as sanções ao setor de petróleo e gás da Venezuela. Em resposta, a Casa Branca anunciou a flexibilização das restrições ao comércio de petróleo do país sul-americano.
Além das complicações para definir um candidato para enfrentar Maduro, a oposição venezuelana está fragmentada, especialmente após a tentativa de golpe de estado por parte dos Estados Unidos no país latino-americano através do golpista Juan Guaidó em 2019.