WhatsApp: a nova ameaça das fake news em massa

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Revertendo compromissos anteriores, empresa criou mecanismo para enviar mensagens não rastreáveis a centenas de milhares de pessoas – em segundos. A pedido do TSE, recurso está apenas suspenso. Riscos à democracia não foram extintos

Em meados de 2019, o então Facebook, hoje Meta, enviou ao Brasil um recém-contratado medalhão, o ex-vice-premiê do Reino Unido Nick Clegg, para uma conversa com acadêmicos, jornalistas e lideranças da sociedade civil. As eleições de 2018, em que o WhatsApp funcionou como espinha dorsal de uma rede de desinformação que enlameou o debate público, eram ainda uma memória muito recente. O fenômeno não era novidade para Clegg, um experiente político britânico que assistira in loco ao referendo do Brexit, cuja campanha ocorreu sob a mesma lama de fake news, viabilizada por aplicativos de comunicação digital.

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