Annie Ernaux, escritora francesa, vence o Prêmio Nobel de Literatura 2022

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (6), pela Academia Sueca, em Estocolmo

A escritora francesa Annie Ernaux foi a escolhida pela Academia Sueca para o Nobel da Literatura deste ano. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira(6) de forma online. Ela receberá 10 milhões de coroas suecas (o equivalente a R$ 6,1 milhões na atual cotação), uma medalha e um diploma, em um evento realizado, presencialmente, no dia 10 de dezembro, em Estocolmo (Suécia).

 A escritora, de 82 anos, recebeu a honraria pela “coragem e acuidade clínica com que descobre as raízes, os distanciamentos e as restrições coletivas da memória pessoal”, explicou o júri do Nobel.

Primeira mulher francesa a ser agraciada com o Nobel de Literatura, Ernaux  era um nome citado há muitos anos entre possíveis vencedores. Com a conquista é a  sexagésima mulher a receber um o Nobel, e a décima sétima da categoria.

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Carreira

Nascida em Lillebonne, na Normandia, em 1940, Annie Ernaux estudou nas universidades de Rouen e de Bordéus, e é formada em Letras Modernas.

Considerada uma das principais escritoras francesas da atualidade, ela se destaca por um estilo literário que transita pela junção da autobiografia e a sociologia. Em suas obras, retrata o peso da dominação das classes sociais e a paixão do amor, dois temas que marcaram sua trajetória.

Além do Nobel,  a escritora conquistou o Prêmio de Língua Francesa (2008), o Prêmio Marguerite Yourcenar (2017), o Prêmio Formentor de las Letras (2019) e o Prêmio Prince Pierre do Mónaco (2021). Dentre suas obras, destacam-se Um Lugar ao Sol (1984), vencedor do Prêmio Renaudot, e Os Anos (2008), vencedor do Prêmio Marguerite Duras e finalista do Prêmio Man Booker International.

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