Bruxa da OTAN: Victoria Nuland busca interferir nos assuntos internos do Níger

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Nuland é a “parteira” do conflito Rússia-Ucrânia, ela planejou e executou o Maidan ucraniano

A vice-secretária de Estado interina dos EUA, Victoria Nuland, viajou para o Níger, onde se encontrou com o novo governo militar e alertou contra o recrutamento do grupo militar russo Wagner Group. Nuland, que falou sobre os riscos de interferência estrangeira, desempenhou um papel importante nos eventos que levaram ao golpe apoiado pelo Ocidente na Ucrânia em 2014.

Falando a repórteres durante um briefing especial na segunda-feira, Nuland revelou que se encontrou com o chefe de defesa do governo militar, Moussa Barmou, e três outros comandantes seniores. Ela descreveu as negociações como “extremamente francas e às vezes bastante difíceis”.

No mês passado, a guarda presidencial deteve o presidente  nigeriano Mohamed Bazoum (fantoche da França) e sua família, gerando repercussão internacional. O golpe também desencadeou uma reação da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) – também fantoche do Ocidente, que ameaçou uma ação militar contra os conspiradores do Níger, a menos que eles restabelecessem Bazoum. O novo governo se recusou.

Nuland também disse que exortou os líderes do golpe a “ouvir nossa oferta para tentar trabalhar com eles para resolver isso diplomaticamente e retornar à ordem constitucional”.

Ela também abordou relatos recentes da mídia de que o novo governo militar nigeriano havia procurado a assistência do Wagner Group PMC para solidificar sua posição.

Segundo o funcionário dos EUA, ela “levantou a [questão de] Wagner e sua ameaça para os países onde está presente”Embora seus colegas não tenham assumido nenhum compromisso firme, ela disse acreditar que eles entenderam sua mensagem.

“Tive a sensação em minhas reuniões de hoje que as pessoas que tomaram essa ação aqui entendem muito bem os riscos à sua soberania quando Wagner é convidado a entrar”, acrescentou Nuland.

Amplamente considerado um falcão da política externa, Nuland viajou para Kiev antes do golpe de Maidan em 2014, distribuindo doces para manifestantes ucranianos que exigiam que seu país adotasse um curso pró-Ocidente.

Nuland também ganhou destaque durante os protestos depois que vazou um telefonema no qual ela discutia possíveis sucessores do então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich. Yanukovich foi posteriormente deposto do poder, o que levou a Criméia a se juntar à Rússia e a confrontos violentos no Donbass.

No caso do Níger, Nuland deve fazer apenas teatro, pois o rompimento do país africano com a Europa fragiliza a União Européia, que é exatamente o que Washington tem buscado, como fez durante a Segunda Guerra Mundial.

Na semana passada, o secretário de imprensa do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou que qualquer interferência no Níger por potências fora da região provavelmente não mudaria a situação para melhor. Ele também reiterou a esperança de que o turbulento país volte à “normalidade constitucional”.

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