Criptomoedas: por trás da grande crise

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
O que provocou as perdas trilionárias. Por que “moedas do futuro” são ineficientes e devastam a natureza. As práticas predatórias e arcaicas que ressuscitam. A tentativa retrógrada e elitista de apartar a emissão de dinheiro da política

É impossível saber o quanto foi perdido. O mercado de criptomoedas derreteu na segunda semana de maio e continuou em declínio desde então. Entre 9 e 13 de maio, a “stablecoin algorítmica” Terra e sua “moeda irmã” Luna perderam algo em torno de US$40 a 45 bilhões de sua capitalização de mercado, e a Terra quebrou sua atrelagem ao dólar americano. O preço da Luna caiu para zero. Os investidores fugiram das criptomoedas intimamente conectadas; alguns abandonaram completamente a criptosfera. Analistas estimam que US$ 300 bilhões foram perdidos no processo, em apenas quatro dias. Após seis dias, a estimativa era de US$ 1 trilhão. No final de junho, todo o mercado de criptomoedas havia perdido US$ 2 trilhões em valor. O principal fórum do subreddit sobre as moedas Terra/Luna subiu as informações de contato para linhas de prevenção ao suicídio para o topo de sua página.

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