Para emitir um juízo sobre qualquer assunto é necessário estar bem informado, munido de informação fiel, clara e ampla
Somente com intensa política de redistribuição de renda no setor publicitário é que será possível a tão sonhada democratização da mídia.
O trabalho de comunicação social precisa ser visto como ferramenta da educação e por isso é necessário investir em campanhas educativas por meio de parcerias público-privadas que incentivem a produção cultural do trabalhador autônomo de comunicação.
As autoridades governamentais com a consciência política do que significa o progresso do país não podem ignorar este problema.
A atividade jornalística é um sacerdócio que deve ser exercido com pleno conhecimento da responsabilidade. Apoiar o desenvolvimento deste trabalho produtivo intelectual é contribuir diretamente com o progresso social e econômico da sociedade.
A alma do jornal, diremos assim, é a parte editorial, onde a direção expressa seu pensamento e faz que este sirva de orientação à opinião.
O que se chama atualmente de “fakenews” na realidade é um fenômeno que sempre esteve presente nas culturas primitivas de todos os povos e para vencer este mal existe um caminho. É dever de todo cidadão se prevenir e checar as fontes que causaram a doutrina da informação que se recebe para evitar cair no engano, na impostura e na desinformação que despolitiza a sociedade.
A subjetividade da interpretação dos fatos e notícias pode ser considerado parte de um processo democrático, porém, não podemos ignorar a realidade das causas que originaram as idéias e pensamentos políticos.
Sabe-se, e isto ninguém ignora, que para emitir um juízo sobre qualquer assunto é necessário estar bem informado, isto é, que a informação seja fiel, clara e ampla.
Referimo-nos a que todo jornal deve obter das diversas fontes, sobretudo quando ela está destinada a uma função tão sagrada como é a de promover o interesse geral e suscitar mudanças de opinião, do qual surgem conselhos dignos de ter-se em conta.
A internet deu voz a toda população e a comunicação social foi totalmente reformulada na era digital.
A mentira, a fofoca, a calúnia e a difamação são ações destrutivas que intoxicam a comunicação entre os indivíduos, entre os povos e nações.
Ninguém ignora, pois é assunto debatido no mundo inteiro, que o problema social é uma preocupação que comove não somente os governantes, estadistas, filósofos e escritores, mas também a toda a sociedade humana.
Desde idades remotas, os povos necessitaram sempre uns dos outros, o que criou a necessidade de distribuir suas riquezas pelo mundo inteiro; necessidade que talvez tenha surgido para fomentar também a vinculação fraternal entre todas as nações da terra.
O essencial é que haja um grande espírito de entendimento ativo e se fomente o estudo e o trabalho sobre a base de incentivos e estímulos permanentes e não circunstanciais.
Isto será a única forma de não defraudar a consciência humana em seus elevados propósitos de bem, como são todos os empenhos do homem em sua busca pela superação nos respectivos campos em que dirige seus esforços e consagra sua capacidade para consegui-los. A privação desses incentivos e estímulos somente leva ao desânimo e à indiferença.
Bom há de ser, pois, que o motivo justo e a compreensão ampla dos problemas constituam o eixo psicológico da organização futura do mundo, já que disso dependerá em máximo grau que tudo o que se faça seja sobre bases permanentes, desde que o homem, como membro da comunidade humana, tenha assim garantias suficientes para desenvolver sua vida sem apreensões que limitem e deprimam seu ânimo.
Quando os estadistas expõem seus pontos de vista sobre cada um dos problemas que preocupam seus respectivos governos, o fazem depois de amplos e profundos estudos e com a finalidade de observar na crítica pública que grau de viabilidade técnica alcança a previsão de seus pensamentos.
Quantas vezes, para não dizer a maioria delas, foi a opinião, precisamente, que decidiu acerca da aplicação de tais enfoques, pois desde as esferas oficiais podem-se conceber soluções felizes para os problemas em questão, mas nem sempre se contempla, partindo delas, o volume deles em sua totalidade, sendo a opinião pública a que completa o conjunto das observações e estudos, ou seja a que colabora na preocupação comum por sua melhor solução.