Economia do conhecimento

Leia mais

Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Aqueles que entendem esta realidade serão aqueles que estarão liderando esta nova era de progresso humano

A economia do conhecimento é um sistema de geração de riqueza baseado no capital intelectual. Em particular, refere-se à capacidade de capitalizar descobertas científicas e pesquisas básicas e aplicadas. Isso passou a representar um grande componente de todas as atividades econômicas e de desenvolvimento. Com nossa nova capacidade de aproveitar uma imensa quantidade de dados, transformar esses dados em informações e estas informações em conhecimento, estamos vivendo uma revolução. Nos últimos anos, por exemplo, o aumento em nossa capacidade computacional e todo o progresso que está sendo feito com o aprendizado de máquinas e a aceleração da inteligência expandida está abrindo para todos nós um novo mundo. Metaforicamente quase uma nova “realidade”.

Em uma economia do conhecimento, um componente significativo de valor pode, portanto, consistir em ativos intangíveis, como o valor do conhecimento das pessoas, organizações e instituições. Em outras palavras, o chamado capital intelectual. E este capital é movido pela curiosidade, pela iniciativa, pela flexibilidade e pela determinação. E determinação exige esforço e disciplina. Isso não é novo. A diferença é a velocidade da mudança do conhecimento ou a velocidade da mudança em si mesma.

Na Era da Informação, a economia global caminhou em direção à economia do conhecimento, trazendo consigo as melhores práticas da economia de cada país. As fontes de conhecimento, como a experiência humana, são fatores cruciais para o crescimento econômico e são consideradas importantes recursos econômicos.

A economia do conhecimento é sobre como a educação e o conhecimento – ou seja, também e fundamentalmente o “capital humano” – podem fazer a diferença no desenvolvimento tecnológico, econômico e social. Portanto, a economia do conhecimento e o capital intelectual se referem também ao desenvolvimento sustentável e à capacidade de inovação. Na verdade, não existe economia do conhecimento sem inovação. A inovação permanente é alicerçada na construção do capital intelectual e ao mesmo tempo derivada dele em um círculo virtuoso de progresso.

A nova economia do conhecimento já está aqui e está longe de ser meramente um conceito intangível. Ao mesmo tempo que ela traz novos desafios, também traz grandes oportunidades para os indivíduos, as organizações e as nações. Na verdade, os que entendem esta realidade serão os indivíduos, organizações e nações que estarão liderando uma nova era de progresso humano. Mas há um ponto de alerta: não existe economia do conhecimento sem inovação. Se esta inovação não tiver como objetivo central servir o ser humano e a natureza da qual faz parte, não haverá economia do conhecimento. Isso porque um progresso e uma economia que não sejam inclusivos e preservem nossos recursos nunca serão sustentáveis.

VOZ DO PARÁ: E ssencial todo dia!

- Publicidade -spot_img

More articles

- Publicidade -spot_img

Últimas notíciais