Egito condena o crime de guerra israelense: “grave violação dos valores mais básicos da humanidade”

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O Egito condenou veementemente o ataque israelense ao Hospital Batista Al-Ahli em Gaza, que mataram mais de 500 pessoas

247 – O bombardeio por Israel do Hospital al-Ahli, na cidade de Gaza, matou cerca de 500 pessoas nesta terça-feira (17). A contagem preliminar das centenas de vítimas foi dada pelo Ministério da Saúde de Gaza. O Egito condenou veementemente o ataque israelense ao Hospital Batista Al-Ahli em Gaza. Em nota, o país considera este bombardeio às instalações e a alvos civis “uma grave violação do direito internacional e dos valores mais básicos da humanidade”. Egito também instou Israel a suspender imediatamente as políticas de punição coletiva, ataques perto da passagem de Rafah.

Segundo informações da Defesa Civil da Palestina, trata-se do ataque aéreo israelense mais letal dentre as cinco guerras travadas na região desde 2008. “O massacre no Hospital Árabe al-Ahli não tem precedentes na nossa história. Embora tenhamos testemunhado tragédias em guerras e dias passados, o que aconteceu esta noite equivale a um genocídio”, disse o porta-voz da Defesa Civil palestina, Mahmoud Basal.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto por conta do ataque ao hospital. Em comunicado, o grupo Hamas afirmou que o massacre no hospital configura crime de genocídio. O grupo destacou que o ataque israelense deixou centenas de mortos, a maioria famílias deslocadas, pacientes, crianças e mulheres. “[O ataque] Também expõe o apoio dos EUA e do Ocidente a essa ocupação criminosas. A comunidade internacional e os países árabes e islâmicos devem assumir suas responsabilidades e intervir imediatamente”, diz o comunicado.

O ministro das Relações Exteriores Irã, Hosein Amir-Abdolahian, já afirmou que grupos pró-iranianos na região podem agir contra o território de Israel nas próximas horas.

Desde o ataque de Hamas, em 7 de outubro, que matou cerca de 1,4 mil pessoas em Israel, aproximadamente 3 mil palestinos foram mortos pelas forças israelenses.

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