Google anuncia robô inteligente para rivalizar com ChatGPT

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Após sucesso do aplicativo apoiado pela Microsoft, Google apresenta seu próprio sistema de chat baseado em inteligência artificial

A Google anunciou nesta segunda-feira (06/02) que vai lançar um sistema de chat baseado em inteligência artificial (IA), o Bard, que deverá rivalizar com o ChatGPT, financiado pela Microsoft.

O serviço foi apresentado pelo CEO da Google, Sundar Pichai, em uma postagem no blog da empresa. O Bard, segundo ele, será integrado ao mecanismo de buscas Google.

O serviço de chat inteligente será alimentado por LaMDA, que significa Language Model for Dialogue Applications (modelo de linguagem para aplicativos de diálogo, em inglês). LaMDA é a própria inteligência artificial da Google com poder de gerar diálogo semelhante ao humano.

Na postagem, Pichai informou que o Bard vai testar seus usuários para obter feedbacks antes de um lançamento público nas próximas semanas.

A Google também está planejando adicionar recursos de inteligência artificial a seu popular mecanismo de pesquisa, que poderia passar a responder perguntas complexas – por exemplo, qual instrumento musical é mais fácil de aprender.

“O Bard busca combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, inteligência e criatividade de nossos extensos modelos de linguagem”, afirmou Pichai.

O robô inteligente

O que resta é saber como o Bard se diferenciaria de seu rival ChatGPT. Este foi lançado em 30 de novembro de 2022 pela empresa americana OpenAI e logo causou alvoroço, gerando um debate sobre o futuro desse tipo de tecnologia na educação e em uma série de profissões.

O robô inteligente levou apenas alguns dias para viralizar e, em seis semanas, já havia sido testado por milhões de usuários.

A ferramenta permite diálogos em diversos idiomas sobre praticamente qualquer assunto, de maneira aparentemente natural, com respostas para inúmeras perguntas, além da criação de conteúdo.

Advogados, engenheiros, jornalistas e outros profissionais se perguntam se esse tipo de inteligência artificial poderia substituí-los.

No fim de janeiro, um juiz da Colômbia deu o passo inédito de usar o ChatGPT para proferir uma decisão num tribunal do país. Durante o julgamento, ele fez perguntas ao sistema de inteligência artificial e definiu a sentença com base nas respostas.

Correndo atrás do prejuízo

Antes do lançamento do ChatGPT em novembro, a Google relutava em avançar em IA baseada em linguagem, em meio a temores generalizados de uma tecnologia que não estaria pronta.

No entanto, em janeiro, a Microsoft anunciou que estava estendendo sua parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT, com expectativas de que integraria o robô em seu mecanismo de busca Bing. Foi quando a Google ficou sob pressão crescente. A gigante dos mecanismos de busca temia que um Bing com inteligência artificial tirasse sua própria popularidade.

Na semana passada, a empresa controladora da Google, a Alphabet, divulgou ganhos fracos, o que aumentou a urgência de competir no campo do chatbot.

DW

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