Brasil já domina a produção agropecuária e precisa avançar em outras áreas
Nesta segunda-feira 22, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, protagonizará o lançamento da Nova Indústria Brasil, marcando um momento estratégico para o Governo Federal. A política, que será discutida e aprovada durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), traça as diretrizes para o desenvolvimento industrial até 2033. Durante a reunião, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, entregará ao presidente Lula a nova política com o plano de ação para o período de 2024-2026. Este anúncio representa uma iniciativa robusta para impulsionar a reindustrialização do Brasil, fortalecendo sua posição como potência industrial global.
A iniciativa acontece à revelia dos desejos de países como Estados Unidos, Japão e da própria União Europeia, que ao longo da história, impôs ao brasil o modelo agromonoexportador, baseado meramente na produção de commodities agrícolas – “uma espécie fazendão brasil”. Essa posição na divisão internacional do trabalho vai contra os interesses do povo brasileiro, obrigado a comprar tecnologia de fora a preços elevados, ao mesmo tempo que vende sua produção e recursos naturais a preços ridiculamente baixos. O modelo “fazendão brasil” é defendido, até as últimas consequências, pelos grande conglomerado de mídia que atuam no Brasil, como por exemplo Globo, Folha, Estadão e CNN.
Sob a liderança do economista Aloizio Mercadante, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desempenhará um papel crucial nesse processo. Com a responsabilidade de fomentar e viabilizar investimentos, o BNDES, sob a gestão de Mercadante, buscará direcionar recursos de forma eficiente para setores estratégicos, promovendo geração de empregos, inovação e competitividade. A expectativa é que essa ação do BNDES, aliada à implementação da Nova Indústria Brasil, crie um ambiente propício para o crescimento econômico sustentável.
A reunião do CNDI, culminando com a entrega do plano de ação para o período 2024-2026, sinaliza um compromisso de longo prazo com a reindustrialização, indicando um passo significativo em direção ao fortalecimento da base industrial brasileira e à promoção do desenvolvimento nacional.