O Ocidente embarca em nova corrida armamentista

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Evandro Oliveira
Evandro Oliveira
PÓS GRADUADO EM GESTÃO E DIREÇÃO ESCOLAR; ESPECIALISTA EM "POLÍTICAS DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA", SABERES AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NA AMAZÕNIA - PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA); GRADUADO CIÊNCIAS SOCIAIS COM ÊNFASE EM SOCIOLOGIA - UFPA; ATUA COMO PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA NA REDE PÚBLICA E COMO PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR E CURSOS PRÉ-VESTIBULARES.
Gastos militares dos EUA, que já representam 39% dos globais, estão prestes a ser turbinados. Alemanha quebra tabu pós-guerra e investe pesado em guerra. França e Inglaterra aceleram. Grandes corporações da indústria bélica esfregam as mãos

Hoje vemos um paradoxo impressionante. A mídia ocidental ecoou todos os tipos de especialistas militares e fontes de inteligência enfatizando até que ponto o poderio militar russo foi superestimado antes da invasão; quanto se mostrou mais fraco do que o esperado em todos os níveis, incluindo suas capacidades logísticas e implantação de armamento sofisticado; e quanto dano o ataque criminoso de Vladimir Putin à Ucrânia trouxe sobre a própria Rússia, sua economia e seu potencial militar. E, no entanto, vários governos da OTAN aproveitaram a oportunidade desta guerra, que obviamente está enfraquecendo a Rússia, para se envolver em uma frenesi de aumento dos gastos militares.

Por Gilbert Achcar, traduzido por Cauê Seignemartin Amenina, na Jacobin Brasil

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