A hesitação ocidental em enviar mais armas custou aos militares ucranianos um tempo valioso, afirmou um assessor do presidente Vladimir Zelensky
As nações que enviaram armas para a Ucrânia enquanto se preparava para uma contraofensiva contra a Rússia demoraram muito para atender às suas demandas e deram à Rússia tempo para preparar posições defensivas, afirmou um assessor sênior do presidente Vladimir Zelensky.
Mikhail Podoliak repreendeu na sexta-feira qualquer um desapontado com o ritmo lento da operação ucraniana, declarando que o combate não era “uma nova temporada de um programa da Netflix”. Ele então apontou o dedo para os países ocidentais, culpando-os pelos resultados abaixo do esperado até agora.
“O tempo perdido em convencer nossos parceiros a fornecer as armas necessárias se reflete nas fortificações russas específicas construídas durante esse período, na linha de defesa com eficiente escavações antitanques e na robusta instalação do sistema de campos minados”, afirmou Podoliak em um tweet.
A liderança militar ucraniana tomará decisões com base na “ciência e inteligência militar” e não nas opiniões dos “torcedores nas arquibancadas”, concluiu.
A investida contra a Rússia começou no início deste mês, embora Kiev a tivesse divulgado com meses de antecedência e inicialmente esperasse lançar a operação em março. As forças ucranianas obtiveram apenas ganhos limitados no sul da linha de frente e foram forçadas a se defender de uma campanha russa no norte, segundo relatos. Moscou afirmou que a Ucrânia perdeu mais de 13.000 soldados em cerca de duas semanas de combates.
Os resultados até agora não atenderam às expectativas de Washington “em nenhuma frente”, disseram autoridades à CNN, de acordo com um relatório na quinta-feira. O próprio Zelensky também reconheceu que a operação estava indo “mais devagar do que o desejado”.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, minimizou a gravidade da situação esta semana, afirmando que as pessoas não devem considerar a tentativa de avanço como a “última e decisiva”.
“Haverá tantas contra-ofensivas quantas forem necessárias para expulsar a Rússia de nosso território”, insistiu.
Vários canais ocidentais sugeriram que a quantidade de futura assistência militar estrangeira a Kiev dependeria do resultado da operação.
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