Transparência Internacional publicou foto de diretora com inflável de Lula “presidiário”

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ONG, agora alvo de investigação por conluio com a Lava Jato, ajudou a fomentar o ódio contra o atual presidente da República

REVISTA FÓRUM – Organização Não Governamental (ONG) Transparência Internacional, que se coloca como “isenta” nos relatórios de corrupção que faz sobre países mundo afora, incluindo o Brasil, ajudou a fomentar o ódio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2016, em um momento em que o antipetismo estava em alta por conta das narrativas, posteriormente desmontadas, da operação Lava Jato, que tinha como suas principais “estrelas” o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol. 

Demonstrando total falta de isenção, a entidade publicou, em seu perfil oficial no antigo Twitter (atual X), uma foto que mostra uma de suas diretoras, Elena Panfilova, posando sorridente ao lado de um inflável criado pela extrema direita brasileira que retratava Lula com uma roupa de presidiário. 

Transparência Internacional é alvo de investigação 

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de investigação sobre a relação “duvidosa” da Organização Não Governamental (ONG) Transparência Internacional com procuradores da Lava Jato na criação de uma fundação para gerir recursos pagos por empresas em multas por empresas investigadas pela força-tarefa em Brasília.

Na decisão, Toffoli pede que o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) participem da investigação sobre a ONG, que tem um longo histórico de conluios com a Lava Jato.

A exemplo do que aconteceu em Curitiba, quando procuradores da Lava Jato tentaram criar uma organização não governamental (ONG) para ficar com R$ 2,5 bilhões de um acordo da Petrobras nos EUA, os membros da força-tarefa em Brasília fizeram uma manobra semelhante para ficar com R$ 270 milhões do acordo de leniência da J&F, holding da gigante de alimentos JBS.

Segundo informações obtidas pelo site Consultor Jurídico, a manobra contou com a ajuda da ONG Transparência Internacional, que chegou a receber os R$ 270 milhões, em uma manobra do conselheiro da organização e assessor informal da Lava Jato, Joaquim Falcão.

Os planos, no entanto, foram frustrados pelo Procurador-Geral da República, Augusto Aras, que detectou a manobra e bloqueou o repasse de recursos.

Aras teria comunicado a subprocuradora-geral da República Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, coordenadora da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, informando-a de que a destinação correta do dinheiro seria o Fundo de Direitos Difusos ou revertidos em favor da União.

No comunicado, Aras lembra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a criação da ONG pela Lava Jato em Curitiba – que ficou conhecida como “Fundação Dallagnol”.

Os planos dos procuradores da Lava Jato em Brasília foram semelhantes, usando a Transparência Internacional para promover uma “campanha educativa” de “controle social da corrupção”. Dos R$ 10,3 bilhões do acordo, a força-tarefa queria destinar R$ 2,3 bi para a ação publicitária.

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